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Cegos Emocionais


Muitos sofrimentos humanos são oriundos da dor de ser visto ou julgado, desta ou daquela forma. Dói quando alguem que amamos nos desqualifica ou nos compara a outro ser. Machuca ser preterido ou inferiorizado. É como se, de alguma forma, adicionássemos ao que somos, o julgamento que o outro faz de nós.

E isso nos sobrecarrega de dor, além da porção de dor, que pela própria condição humana já carregamos.

Os julgadores, que atribuem ao outro a culpa pelo que são, em geral estão afundados em sentimentos de mágoas, em lamas sombrias das quais não conseguem nem tentam de fato sair.

Chegam às vezes a barganhar sua felicidade com deus, se tornando religiosos, beatos e "bonzinhos"...até que algo dê errado. Então também deus passa a ser o culpado.

Ou seja, são pessoas que via de regra não se dedicam ao próprio aprimoramento, à absorção do que a vida os ofereceu, ao aproveitamento de suas experiências dolorosas para se tornarem melhores de verdade.

Exemplos temos de empresários que atribuem a falência aos sócios; filhos que atribuem aos pais o fato de serem adultos infelizes; indivíduos que acusam o cônjuge pelos fracassos e fraquezas pessoais.

Evitam a compreensão mais profunda de seus ciclos viciosos. E vão repetir seus erros com seus próximos interlocutores, cônjuges, namorados, sócios, até o fim.

São os Cegos Emocionais.

Cabe ao indivíduo maduro emocionalmente, assumir suas escolhas infelizes, seus erros primários, compreender com o coração e a mente, que não precisam carregar nos ombros os fardos alheios, impostos sutilmente pelo outro.

Somos o que somos. E se podemos lidar com quem somos, sem atribuir culpas aos outros, sem carregar os fracassos alheios nos nossos ombros, isso nos basta!

A maneira como os outros o vêem não vai mudar o que você é.

Não se esqueça!

Christina Queiroz

26/08/2015

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