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Desapaixonar-se


Quando escolhemos um parceiro, muitas vezes é em clima de paixão.

Com a paixão existe a idealização que varia de intensidade mas está sempre presente.

Com o passar de certo tempo sobrevêm as primeiras decepções, em geral proporcionais aos níveis de idealização. Essas decepções são causadas pela diferença entre a idealização que se faz da pessoa escolhida e o comportamento real da mesma.

O que fazer quando chega o momento da "despaixão"?

Em geral há dois movimentos mínimos possíveis:

1- Pode haver o desapontamento e consequente afastamento do outro depois da quebra do estado de encantamento, patrocinado pela idealização. Vai haver o esvaziamento emocional que leva ao fim, lento ou abrupto.

2- Mas, também pode haver a reformulação da base idealizada sobre a qual se começou a construir o relacionamento apaixonado.

Se o casal consegue reformular essa base, trazendo-a para um patamar real, podemos pensar que a Paixão que os aproximou continha em seu núcleo uma semente positiva, proporcionando um encontro fértil.

Concluindo, o desenvolvimento do vínculo conjugal dependerá da capacidade dos indivíduos, de lidar com a frustração gerada pela quebra da idealização, ainda que pequena. Para realizar esse movimento é preciso haver maturidade. Implica em abrir mão de fantasias infantis de felicidade. Assim se caminha para o aprofundamento, o que proporciona espaço real para a experiência do amor.

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